CASTELO ONDE TE SONHO POESIA

CASTELO ONDE TE SONHO POESIA

sexta-feira, 11 de abril de 2008

**AMOR ETERNO**


O Amor é Eterno e não fenece
O Amor é protector não mente
O Amor é belo, não te esquece
O Amor é perdoador sorridente
O Amor é no mal o nosso bem
O Amor é na Vida o maior bem!

Que seja Eterno.......................*
Não enquanto dure..Mas Sempre!!

_ Violência_

Eram três meninos, irmãos de oito,sete e três anos de idade.

Com os olhos aterrorizados e tremendo de medo, não podiam deixar de olhar.
Que estavam a ver? Viam o pai dar uma sova brutal na sua mãe.

A dita cena foi descrita num jornal diário.
O homem enfurecido, diante dos seus filhinhos, golpeava brutalmente a esposa. Qual a causa? Ninguém sabe. As crianças só diziam: " o papá está muito zangado".

A violência existe e não podemos escamotiar essa realidade. Quando esta manhã lia esse artigo senti uma tristeza interior, um sentimento de infelicidade por tudo que acontece no seio das famílias, nas escolas, em cada lugar onde habitam pessoas.

Desde o tempo do período do Renascimento ( 1483 - 1520 ) que o apregoado Humanismo
desenvolveu o conceito de antropocentrismo ( o homem no centro de tudo, resolvendo tudo).
Estou cansado dos ufanos humanistas ,que " falam, falam e não fazem nada"...
Estou enjoado de tanto egocentrismo, é por tudo isso que prefiro o conceito Teocrático

Como Cristão, (Teocracia) defendo que o Cristianismo sincero, puro segundo o ensino do fundador da igreja, Jesus Cristo, é muito mais humanista que os designados pois reconhece que há situações onde o homem por si mesmo não pode controlar, por todos os esforços que possamos desenvolver. E isso todos nós temos exprimentado na nossa vida.

Acredito piamente em Deus e na sua influência de amor; não no deus que muitas vezes os religiosos, se servem para interesses mesquinhos, mas no Deus que amou primeiro sem pedir nada em troca. Isto para mim é o verdadeiro Humanismo.

A violência existe cada dia mais, por causa dos problemas interiores, no e do coração
A violência, física, verbal, psicológica, aumenta, porque o humanismo na forma "polítiqueira" faliu. olha para o Divino e segue o teu coração.

" disse Jesus: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Nâo se turbe o vosso coração, nem se atemorize. (da Bíblia)

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publicado por Pjsoueu às 10:12

quinta-feira, 10 de abril de 2008

III - Historia de vida...


Lembram-se daquela menina, na sala ao lado do quarto onde nasci?- ah, pois é- , ela, estava a residir em Lisboa e eu no coração do Alentejo, sem telemóveis,( nesse tempo, só existiam nos filmes de ficção científica),..mas a vida dá muitas voltas, e num desses movimentos circulares do planeta Terra, fui a Lisboa e de novo a encontrei, se possível ainda mais bonita.


Portugal nesses dias, vivia o "espírito" da revolução dos cravos. O 25 de Abril, simbolizava o grito da liberdade, das expectativas de futuro para as novas gerações, excessos e retrocessos, era tempo de mudança.


Quando o autocarro saiu da velha praça de camionagem, transportava no coração o fervilhar de emoções expectantes, observando as despedidas no aceno de mãos entre sorrisos e lágrimas de famílias, que por falta de condições imigravam para a capital de Portugal, jardim à beira mar plantado.


Com o nariz encostado no vidro frio da janela, vi pela primeira vez os braços abertos da estátua do Cristo rei, a dar-me as boas vindas. Olhei extasiado, enlevado, extático, arrebatado perante a paisagem esmagadora do rio Tejo, visto da ponte 25 de Abril.

Na minha cabeça de rapaz de 12 anos, viajavam mil pensamentos curiosos e enlevados nos sonhos mil que tinha para viver quando ao chegar á antiga rua 5 lote 223 deparei com o sorriso mais envolvente que até ali tinha conhecido...

Os primeiros presentes “inocentes”, livros, conversas despreocupadas, mas tão deliciosamente desejadas; nasceu a paixão, a descoberta do amor, as danças hormonais, provocando olhares sonhadores nas aulas, ou mesmo quando nos intervalos, na mesa do café, escrevia e recebia duas cartas por semana; sim, lembrem-se que os “sms” não existiam no século das luzes, porque o meu olhar iluminava tudo à minha volta. Quer dizer:-” pelo menos o meu mundo...
Continua....

quarta-feira, 9 de abril de 2008

- Corajosamente pedi ao Divino -


No espaço silencioso do quarto escondido

onde o teu coração vive,
sei que o relógio bate horas tardias.
Mas o relógio da esperança voa nas estrelas
mostrando o caminho do presépio.

No presépio das boas novas,
na boa vontade do caminho,
onde as melodias, de amor
vão ser cantadas nos lábios teus:

"Quando vi o teu olhar,vi o mar
Olhei, gaivotas beijando águas
o vento esperançoso fechei na palma
da minha mão e soprei...pedi ao Divino:
"Que a brisa beije o sorriso lindo
da tua alma sonhadora e feliz.

terça-feira, 8 de abril de 2008

II-Historia de Vida -


(Foto tirada da Internet) ...

Continuação da historia...

No dia 7 em Outubro de 1967, entrei na escola primária. Solícito, preocupado, com medo do desconhecido, tinha terminado o tempo despreocupado sob a protecção da mãe. Entrei no novo mundo das responsabilidades académicas, sociabilizando com os colegas, com comportamentos intermitentes entre o muito bom, o bom, e o “assim- assim”. Fui algumas vezes “apelidado” do “sabão rino”, sabão muito popular na época; pois normalmente era dos primeiros da turma, enfim, era um excelente aluno ( permitam-me a vaidade retrospectiva).


Depois do exame do ensino obrigatório, a antiga quarta classe, passei sem sobressaltos o ciclo preparatório. Foi nesse período, com cerca de 12 anos que, pela primeira vez, tive contacto com o mundo do trabalho. Nos intervalos das aulas ia ter com o meu pai à oficina dos mármores, onde ele era encarregado. Fiz o primeiro mealheiro em mármore, aprendi a desenhar as primeiras letras que eram depois gravadas com um badâme, ponta de diamante, manusendo naturalmente a macêta de escultor.


Nos primeiros doze anos da minha vida, aprendi gradualmente o quanto é importante ser responsável, humilde e atento, bom ouvinte, usando sempre a curiosidade, e assim, usando a ambição positivamente, chegar mais longe.


Adolescência, tempo de mudanças, alterações no corpo e na alma; hormonas doidas em convulsão; que fazer com tudo isto? - adolescente sofre -.


No sétimo ano de escolaridade senti as primeiras dificuldades na escola, com a “célebre” matemática, mas não desisti e saí vencedor nesse ano. A descoberta do amor, nasce, onde antes existia algum “desprezo” pelo belo sexo; ainda me lembro das expressões: - epá as raparigas são tão parvas- . Mas esse tempo tinha passado , agora, os olhares eram outros, romanticamente atentos ao passar das meninas perfumadas.


Encostados na esquina do prédio ou sentado debaixo da amoreira de sombra fresca, escrevia as primeiras cartas ao primeiro amor da minha vida. Permitam que lembre um poema de Júlio Dinis:


“ Além naquela avenida

De plátanos e salgueiros,

Foi que em teus beijos primeiros

Bebi a primeira vida.”


Lembram-se daquela menina, na sala ao lado do quarto onde nasci? - ah, pois é -
Alguém me informou que ela, estava a residir em Lisboa e eu no coração do Alentejo... até que....


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publicado por Pjsoueu às 15:37

segunda-feira, 7 de abril de 2008

I - História de Vida- de Alguém que eu Conheço...(Açores-foto de pjCondePaulino)



O relógio da sala marcava a meia noite, o meu pai, ansioso, esperava que o primeiro filho nascesse no quarto ao lado. Assim, passaram três longos minutos, quando, subitamente, se ouviu um choro de criança. Era eu, sim, sim, a chorar pela primeira vez segundo o ritmo da palma da mão da parteira de serviço na presença da minha mãe, dorida, curiosa mas feliz.


O dia 14 em Fevereiro de 1962, foi inegavelmente importante, na história da minha vida, nasci; sim, e isso é confirmado pelos maiores especialistas na matéria. Segundo esses “expertos” foi o ano de melhor colheita do Séc.XX. Bem, é verdade que esses “entendidos” são os meus pais e eu mesmo. Mas, quem feio ama, bonito lhe parece, não acham?

Mas, há algo muito importante que ainda não contei; na sala,onde o meu pai esperava, estava também uma “menina” muita gira com três meses de idade esperando por mim. Mas...isso é outra história que não quero, por enquanto revelar...