Esta foto não tem muita qualidade, (fotografei com telemóvel). O parque está lindo, faço votos para que os utentes o preservem e "usem" para melhorar a qualidade de vida no bairro.
No entanto o que vi de maior relevo, não foi a beleza das quedas de água ou o colorido das flores plantadas em cada canteiro, mas a distancia solitária das famílias, algumas sem o serem. Consigo ver, sem ver, dentro dos velhos prédios que circundam o espaço, o medo de sair à rua, o medo do futuro por não terem futuro.
Vivendo no Alentejo ainda vivo a qualidade de vida almejada por muitos citadinos. No entanto, quero afirmar que, a melhor qualidade de vida, existe quando as famílias ainda o são. O bem estar interior, seguro, ainda é verdadeiro, quando conhecemos os vizinhos e podemos dizer sorrindo: -Bom dia vizinha Maria, o vizinho Manuel está melhor?-
A liberdade existe? - no coração e mente jamais pode morrer, mas viver, nos actos diários de quem vive nessas cidades, envoltas em dificuldades sociais e por consequência "morais" estragando a vida de quem sonhava nos anos 60, 70 viver na metrópole uma vida de sonho para si e para toda a família.
Ainda guardo na memória o tempo que corria livre com os amigos, e a namorada, entre Benfica, Amadora ou mesmo, `a época, no maior bairro clandestino da Europa, Brandoa. O medo não existia, mas sim a liberdade de sonhar o futuro.
Hoje ainda é tempo de reflectir o futuro olhando o presente alicerçados no passado.
No entanto o que vi de maior relevo, não foi a beleza das quedas de água ou o colorido das flores plantadas em cada canteiro, mas a distancia solitária das famílias, algumas sem o serem. Consigo ver, sem ver, dentro dos velhos prédios que circundam o espaço, o medo de sair à rua, o medo do futuro por não terem futuro.
Vivendo no Alentejo ainda vivo a qualidade de vida almejada por muitos citadinos. No entanto, quero afirmar que, a melhor qualidade de vida, existe quando as famílias ainda o são. O bem estar interior, seguro, ainda é verdadeiro, quando conhecemos os vizinhos e podemos dizer sorrindo: -Bom dia vizinha Maria, o vizinho Manuel está melhor?-
A liberdade existe? - no coração e mente jamais pode morrer, mas viver, nos actos diários de quem vive nessas cidades, envoltas em dificuldades sociais e por consequência "morais" estragando a vida de quem sonhava nos anos 60, 70 viver na metrópole uma vida de sonho para si e para toda a família.
Ainda guardo na memória o tempo que corria livre com os amigos, e a namorada, entre Benfica, Amadora ou mesmo, `a época, no maior bairro clandestino da Europa, Brandoa. O medo não existia, mas sim a liberdade de sonhar o futuro.
Hoje ainda é tempo de reflectir o futuro olhando o presente alicerçados no passado.
8 comentários:
Gostei muito deste seu espaço...
Tenciono voltar mais vezes , mas é verdade que ja o leio a algum tempo mas so hoje comentei, por tal o meu pedido de desculpas...
Hoje essa liberdade transforma-se em medo em receio em desconfiança em tudo e todos...
beijinho
Helena: è verdade a nossa sociedade vive momentos de liberdade falseada pelo medo.
Mto obrigado pela visita. Volte sempre, é um prazer!
Pois é...compadre PJ, a melhor qualidade de vida, está no interior de cada um. Á que procurá-la dentro do peito!
Um abraço,
Cila!
Compadre daqui a nada descobrimos que somos amigos de infancia ahahahah. Ahhh pois é também eu venho desses lugares nasci na Damaia, quem diria!!!
Nas grandes cidades, os mais velhos partilham muita coisa,
Os bons dias ainda são trocados em jeito de boa vizinhança, os mais novos, têm pressa, muita pressa.
Deixe que lhe diga, que por estes lados há a parte boa, todos se conhecem é um facto, mas dá origem às más linguas, coisa que repugno.
Beijinho
Cila:
È "vero"..a maior e a mais autêntica liberdade está, ou deveria estar dentro de nós. Com um coração livre para sonhar, sem medo de ser o que somos. beijos:)
Comadrezita, Coragem:Não sei se fomos amigos de infância...mas gosto da ternura da amizade nascente em cada sílaba debitadas no ritmo sorridente do seu coração amoroso e franco.
Nota: Eu, sim, moi" lol..nasci no Alentejo, mas....desde menino, fui assíduo frequentador das paragens referidas, incluindo a Damaia...lol...
as novas gerações estão perdendo a beleza do convívio salutar e franco dos vizinhos e amigos.
Nos meios pequenos, Coragem, sim, Há mais possibilidade da má lingua ser usada e abusada, concordo....mas é para esse lado que durmo melhor..rsss beijokass
olá, é a primeira vez que o comento já o tinha visitado atraves da nossa amiga coragem:)
e desde já digo vou linkar :)
Agora vamos ao comentario ,tem razão quando diz que aqui na cidade as pessoas nem se conhecem eu sinceramente noro mun bairro a cerca de 10 anos e muitas pessoas não conheço.
Muitas vezes por falta de tempo :)
Pelo que eu vi aqui no blog toca acordeão :) estamos a precisar de um aqui no nosso grupo Fica aqui o convite .
beijo
boa tarde
meu cantinho: obrigado pela agradável visita.
Fico muito honrado por me linkar:)
Quanto ao convite para acordeonista do vosso grupo..lol..temos de negociar bem o contrato..lol... beijos alentejanos
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