CASTELO ONDE TE SONHO POESIA

CASTELO ONDE TE SONHO POESIA

sexta-feira, 12 de setembro de 2014















OLHAR DA MEMÓRIA, por PjCondePaulino

 
Fecho os olhos e ainda vejo...
Não sei, não sei se é memória...

Ou o olhar da alma...

Deitado à sombra sobre a esteira
Na hora silenciosa da tarde
Escuto a memória, e o vento
Na cor ebúrnea das casas
Das pessoas da minha aldeia.

Eu sei, sei que o amor é recíproco
Sem bandós virginais
Meu Alentejo babilónico
De jardins suspensos
Prazerosos dos meus ais.

Fecho os olhos e ainda vejo...
Não sei se é memória
Ou o olhar da alma...
 


*
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poema - 06/06/2014

2 comentários:

Unknown disse...

Quando se fecham os olhos e se abrem os sonhos dentro de nós.
Quantas visões sentidas...
Quantas partidas, encontros marcados...

PjConde-Paulino disse...

Bom dia, amigo Luís R. Coelho. Sim. é como diz: Os olhos da alma sentem e vivem as memórias com a intensidade dos sonhos, vividos e por viver. Obrigado pela visita. Abraço poético.