O som da musica romântica envolvia o espaço feito de bem-estar. Ela olhou para ele com ternura:
- Sabes que amo estar assim contigo? Sabes que te amo? - A voz dela, com tremura, acariciou os ouvidos masculinos. Ele sentiu tremores no peito. Tremores de amor pleno.
- Sei, mas amo ouvir a tua voz com caricias sonoras a entrarem dentro de mim.- Ela, quieta, sentada ao seu lado, sorriu. Ficou em silêncio com o olhar na paisagem, enquanto desciam por essas planícies rumo ao sul. O Sol sorria quente; entrava através do vidro, enquanto as mãos dos amantes se entrelaçavam sobre o joelho feminino, na perfeição da perna esquerda.
Ele diria que ela sempre existiu dentro dele. Ela não tem memória da vida sem ele:
- Olha aquele monte branco de pé azul - Alentejo. Gosto tanto da minha região. É linda, não é?
- É, é linda.. És tão apaixonado por esta paisagem. Quase que sinto ciúmes desse amor incondicional pelo Alentejo. - Ele deu uma gargalhada:
- Não sintas. O Alentejo é mais bonito porque existes. Sem ti eu não seria eu. Não era o que sou. Tu és Além destas fronteiras. Tu és o meu país. Vivo em ti, dentro de ti, à tua volta. A fronteira sou eu através do abraço que te envolve.
Ela tirou do porta-luvas uma carteirinha colorida, abriu calmamente o fecho. Lá dentro estava calma: a alma: um livrinho branco. Ele olhou pelo canto do olho enquanto conduzia o seu amigo bólide, companheiro de muitas viagens e histórias. Ela abriu o livro branco, feito de searas pintadas a ouro, a brilhar no olhar dos amantes eternos, na paisagem sem fim, rumo ao sul. Ver mais
O LIVRINHO BRANCO, por PjConde-Paulino
Ao longo da estrada, o carro deslizava suave: como se as rodas não tocassem o pavimento. A paisagem entrava-lhes pelo olhar, linda e profunda. Uma tela calma e infinita. Um livro aberto, com muitas folhas pintadas de gente, com muitas cores e histórias sem fim.O som da musica romântica envolvia o espaço feito de bem-estar. Ela olhou para ele com ternura:
- Sabes que amo estar assim contigo? Sabes que te amo? - A voz dela, com tremura, acariciou os ouvidos masculinos. Ele sentiu tremores no peito. Tremores de amor pleno.
- Sei, mas amo ouvir a tua voz com caricias sonoras a entrarem dentro de mim.- Ela, quieta, sentada ao seu lado, sorriu. Ficou em silêncio com o olhar na paisagem, enquanto desciam por essas planícies rumo ao sul. O Sol sorria quente; entrava através do vidro, enquanto as mãos dos amantes se entrelaçavam sobre o joelho feminino, na perfeição da perna esquerda.
Ele diria que ela sempre existiu dentro dele. Ela não tem memória da vida sem ele:
- Olha aquele monte branco de pé azul - Alentejo. Gosto tanto da minha região. É linda, não é?
- É, é linda.. És tão apaixonado por esta paisagem. Quase que sinto ciúmes desse amor incondicional pelo Alentejo. - Ele deu uma gargalhada:
- Não sintas. O Alentejo é mais bonito porque existes. Sem ti eu não seria eu. Não era o que sou. Tu és Além destas fronteiras. Tu és o meu país. Vivo em ti, dentro de ti, à tua volta. A fronteira sou eu através do abraço que te envolve.
Ela tirou do porta-luvas uma carteirinha colorida, abriu calmamente o fecho. Lá dentro estava calma: a alma: um livrinho branco. Ele olhou pelo canto do olho enquanto conduzia o seu amigo bólide, companheiro de muitas viagens e histórias. Ela abriu o livro branco, feito de searas pintadas a ouro, a brilhar no olhar dos amantes eternos, na paisagem sem fim, rumo ao sul. Ver mais
Adicionar legenda |
Sem comentários:
Enviar um comentário