Minha Estrêla-Meu Amor!
Quando te vi, sonhei -, voei nas estrelas e planetas
Senti o vento solar, quente amoroso em partículas
Do sol nesta viagem, da corona, vivas e luminosas
Vi brilhar no teu olhar, electrões ligando as vidas.
Senti o vento solar, quente amoroso em partículas
Do sol nesta viagem, da corona, vivas e luminosas
Vi brilhar no teu olhar, electrões ligando as vidas.
Sentei-me..no planeta Vénus, só para te ver passar
Movimentos planetários, anelante nevoeiro estelar
Num corrupio de desejos, senti universos a dançar
Cantei versos ao luar,- feliz, sob a luz do teu olhar.
No firmamento não és estrêla anã - és linda binária
No centro de atração mútua, viajamos nesta órbita
Onde o amor é comum, vivificante, e com memória
Elegante, no colo linda joia,- fulgurante na história.
Não sei se foi ontem, percorri na Via Láctea o futuro
Caminho de leite no deleite de ser teu , em Sagitário
Constelação central, onde amor acontece, completo
No abraço impetuoso, libidinoso e lábaro - melífluo.
Caminho de leite no deleite de ser teu , em Sagitário
Constelação central, onde amor acontece, completo
No abraço impetuoso, libidinoso e lábaro - melífluo.
Viajantes sem fronteiras, na infinitude que acontece
Deus de amor, com amor, o planeta azul nos oferece
O mais sublime:O casamento dos amantes não fenece
Acontece, renova-se, eleva-se, vivifica-se - prevalece.
PjCondePaulino
19 comentários:
Entrei esbaforida, que vinha a correr e agora parei só para te ler.
Magia poética de alma gentil com as tuas letras pões-me o coração a mil!
Amigooooooooooo que +e feito de ti que não temos palrado andica?
Um xi muita grande
Su Comadre
luisa
Um intenso poema de amor...digo eu! Beijos.
Que Bonito!!!
Gostei muito.
É por "isto" que eu gosto tanto da net...
um beijo e um dia bommmmm
fatima
Po aqui sempre o amor, esse sentimento especial e único...
Beijos
vim aqui por acaso, gostei, voltarei!
:)
Beijo
A vida não é medida pelo número de vezes que respiramos, mas pelos momentos que nos tiram a respiração ....
um lindo dia...
jinho
Luisa...
Querida "Cumadri"...poque vem nessa correria? - Capaz de partir o salto do sapatinho...lol
beijinho, com muita poesia:)
Do cumpadri, Pj
Paula Raposo...
Há coisa melhor que o amor, vivido com intensidade em todas as vertentes da vida:)=?
Obrigado!
Beijos
Pj
Fatima...
Tb agradeço a declaração de satisfação:) fico satisfeito pla presença tão amiga...
Bjos
Pj
Paula...
Querida amiga,e mamã: parabens pels 16 anos do filhote....
beijinhos
Pj
poveirinha...
Fico contente, porque gostou e pla vontade de voltar:)
Beijos
Pj
marilu...
Bonito pensamento...
Bjos
Pj
Viajantes sem fronteiras, na infinitude que acontece o amor...
Beijo de um anjo
caminhando entre os blogs, parei por aqui e agora se faz dificil sair. Que lindo seu poema. Amei. Bjos no coração!
Pj que te dizer, meu amigo.
Venho ao teu blogue para arranjar forças e alimentar minha alma.
Obrigada
Da Alentejana de Baleizão
Beijos
carmo
Sonho...
Obrigado..Um beijo
Pj
Sandra Botelho...
Obrigado pla visita volte sempre e fique o tempo que quizer:)
Bjos
Pj
Carmo...
Quando a amizade cresce, qual flor do jardim da amizade pura, o alimento da alma se envaidece de ternura...
Beijos, amiga alentejana:)
Pj
ÚLTIMA FOLHA
Musa, desce do alto da montanha
Onde aspiraste o aroma da poesia,
E deixa ao eco dos sagrados ermos
A última harmonia.
Dos teus cabelos de ouro, que beijavam
Na amena tarde as virações perdidas,
Deixa cair ao chão as alvas rosas
E as alvas margaridas.
Vês? Não é noite, não, este ar sombrio
Que nos esconde o céu. Inda no poente
Não quebra os raios pálidos e frios
O sol resplandecente.
Vês? Lá ao fundo o vale árido e seco
Abre-se, como um leito mortuário;
Espera-te o silêncio da planície,
Como um frio sudário.
Desce. Virá um dia em que mais bela,
Mais alegre, mais cheia de harmonias,
Voltes a procurar a voz cadente
Dos teus primeiros dias.
Então coroarás a ingênua fronte
Das flores da manhã, — e ao monte agreste,
Como a noiva fantástica dos ermos,
Irás, musa celeste!
Então, nas horas solenes
Em que o místico himeneu
Une em abraço divino
Verde a terra, azul o céu;
Quando, já finda a tormenta
Que a natureza enlutou,
Bafeja a brisa suave
Cedros que o vento abalou;
E o rio, a árvore e o campo,
A areia, a face do mar,
Parecem, como um concerto,
Palpitar, sorrir, orar;
Então sim, alma de poeta,
Nos teus sonhos cantarás
A glória da natureza
A ventura, o amor e a paz!
Ah! mas então será mais alto ainda;
Lá onde a alma do vate
Possa escutar os anjos,
E onde não chegue o vão rumor dos homens;
Lá onde, abrindo as asas ambiciosas,
Possa adejar no espaço luminoso,
Viver de luz mais viva e de ar mais puro,
Fartar-se do infinito!
Musa, desce do alto da montanha
Onde aspiraste o aroma da poesia,
E deixa ao eco dos sagrados ermos
A última harmonia.
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